Endereço: Av: Itaúba nº 681. Bairro: Jorge Teixeira I, CEP: 69088-240, Manaus - Amazonas
Horário de Atendimento: de Segunda a Sexta, das 07:00hs as 17:00hs. Fone: (92) 3682-6225 - Horário Comercial

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Quebrando o Silêncio da Igreja Adventista do 7º Di...

Quebrando o Silêncio da Igreja Adventista do 7º Di...

O MUNDO CRISTÃO EM FOCO: Quebrando o Silêncio da Igreja Adventista do 7º Di...

Quebrando o Silêncio da Igreja Adventista do 7º Di...

O MUNDO CRISTÃO EM FOCO: Quebrando o Silêncio da Igreja Adventista do 7º Di...

Abuso físico e psicológico - Quebrando o Silêncio

Silêncio na igreja - Quebrando o Silêncio da Igrej...

O MUNDO CRISTÃO EM FOCO: Silêncio na igreja - Quebrando o Silêncio da Igrej...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Childhood Brasil e Atlantica Hotels apoiam 3 organizações no Norte do país


Como transformar a avaliação de um programa de ações numa tarefa emancipadora — encarando os principais desafios como potencialidades a serem desveladas — ao invés de ser sobrepujado pelos gargalos e dificuldades, evidenciando fragilidades? Como construir uma metodologia avaliativa que traga resultados que possam ser percebidos na prática, no dia a dia? Questões como essas foram desenvolvidas na oficina de indicadores e integração de organizações que trabalham pela proteção da infância e adolescência contra diferentes violações de direitos, promovida pela Childhood Brasil em Manaus entre os dias 30 de janeiro e 1º de fevereiro.

A oficina representou o primeiro encontro de integração com três ONGs do Amazonas e do Pará. A ocasião reuniu profissionais das organizações selecionadas pelo edital lançado em 2011 por meio de parceria entre a Childhood Brasil e a rede hoteleira Atlantica Hotels, que visava ampliar o número de ações contra a exploração sexual de crianças e adolescentes nos Estados do Pará e Amazonas. As ONGs Instituto de Ação Social Vida e Saúde do Amazonas — IASVISAM, Associação para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável — ADEIS (ambas manauaras) e Movimento República de Emaús – MRE (de Belém) concorreram com outros 19 projetos e receberam recursos.

A oficina foi facilitada pelo FICAS — organização social sem fins lucrativos que desenvolve ações relacionadas à gestão do terceiro setor. Segundo o coordenador da área de avaliação e aprendizagem da FICAS, Franklin Felix, é importante que monitoramento das ações seja rigoroso, para que o resultado da avaliação seja o mais fiel possível à realidade, possibilitando ao coordenador uma visão ampla e integrada de todos os processos.

“A avaliação deve acompanhar todas as etapas de execução do programa. Os dados oferecidos por este controle devem ser percebidos na prática, para fornecer uma análise da relação de sua ONG com a comunidade, da qualidade de seu atendimento”, ressalta.

Para que o monitoramento se torne uma ferramenta na busca de ONGs por um impacto mais amplo e efetivo de suas ações, Franklin pontua que sua utilização também requer uma atitude pró-ativa. “A avaliação não deve servir para reprovar, como se fosse uma prova; sua função é levar o gestor a pensar: ‘O que vou fazer com esses dados?' ‘Como posso melhorar meu trabalho?'”.

Dados dos Estados

A clareza dos objetivos e a eficiência do impacto de ações de prevenção, conscientização e enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes são indispensáveis. De acordo com dados divulgados em novembro último pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, houve um aumento de 105,6% em casos de violência sexual no Amazonas entre 2009 e 2010, de 694 para 1.427 ocorrências. Os dados relativos a Manaus são ainda mais preocupantes: em 2011, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, 616 casos de violência sexual aconteceram entre janeiro e agosto — em 45% deles, as vítimas eram crianças de zero a 11 anos. No Pará, levantamento da Assembleia Legislativa afirma que foram registrados 27.317 casos de violência sexual desde 2006 — a estimativa é que esse número pode alcançar os 100 mil casos, já que para cada ocorrência notificada há três ou quatro não notificadas.

ONGs e empresas no enfrentamento à violência sexual

A parceria da Atlantica Hotels e da Childhood Brasil contabiliza sete anos. Num esforço intersetorial, a empresa não só apoia iniciativas de enfrentamento e prevenção à violação dos direitos da infância, como também utiliza seu poder de mobilização para levantar fundos que viabilizem a execução do planejamento da ONG. Ao organizar coquetéis, festas beneficentes e outras ações específicas alinhadas à sua estratégia de negócios, a Atlantica Hotels já arrecadou R$ 2,5 milhões às iniciativas da Childhood Brasil para promoção do turismo sustentável e proteção de crianças e adolescentes contra a exploração sexual. Hoje, a Atlantica Hotels administra cinco hotéis em Amazonas e Pará.

Os projetos das ONGs selecionadas no edital serão acompanhados pela equipe técnica da Childhood Brasil, em parceria com representantes da rede hoteleira, por meio da análise de relatórios trimestrais técnicos e financeiros e de visitas de campo. No último trimestre deverá ser entregue um relatório final de avaliação do projeto junto com indicadores dos resultados obtidos. Conheça os detalhes dos projetos contemplados:

O “Projeto Combate e Prevenção da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes Amazonidas” foi concebido pela IASVISAM, Instituição que realizou mais de 2 mil atendimentos em 2011. Seu objetivo é atender mais de 300 famílias nos bairros Jorge Teixeira e João Paulo, zona Leste. O recurso financeiro será utilizado na construção de uma sala interativa — ambiente cuja função é deixar a criança à vontade para relatar qualquer tipo de violência sexual. Eventualmente, também será usado para promover palestras educativas em escolas públicas sobre o tema.

O “Projeto Mobiliza: uma estratégia de prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes nas comunidades”, elaborado pela ADEIS, promoverá a informação e a mobilização comunitária para o enfrentamento desse tipo de problema. Beneficiará 70 adolescentes, de 14 a 18 anos, do bairro Grande Vitória, zona leste manauara.

Por último, o projeto “Jepiara em cena”, que será executado o Movimento República de Emaús, tem o objetivo de promover o enfrentamento da violência sexual na região metropolitana de Belém, por meio de mediação teatral dentro das escolas públicas.

Para Arílson Freitas, que integra o grupo de trabalho da Atlantica Hotels, o envolvimento de funcionários com o tema e o comprometimento com o enfrentamento à exploração sexual — no que tange às empresas — são as armas mais poderosas para empreender ações impactantes. “Chegamos a conhecer filhos de camareiras que eram vítimas de violência sexual”, conta. “Começa sempre pequeno, com uma sementinha. Depois você busca desenvolver materiais de divulgação e partir para o envolvimento de toda sua cadeia de fornecedores, até conseguir articulações com a estrutura governamental de enfrentamento.”

http://www.namaocerta.org.br/bol_10102.php

Atlantica e Childhood Brasil apoiam rede de proteção da região Norte

Em algumas áreas de extrema pobreza em Manaus, meninas acabam sendo vítimas de exploração sexual em troca de uma passagem de ônibus. Este é um exemplo da realidade observada pela coordenadora do Instituto de Ação Social Vida e Saúde do Amazonas (IASVISAM), Rakesia Pantoja. Atuar na proteção de crianças e adolescentes contra a violência sexual é o objetivo do projeto Amazonidas da instituição, com ações localizadas principalmente na zona leste de Manaus. Hoje um dos seus trabalhos para evitar este problema é sensibilizar taxistas e motoristas de transporte coletivo, além de trabalhar com famílias em situação de vulnerabilidade e risco social com histórico de exploração sexual em Manaus.

Este é um dos três projetos apoiados pela Childhood Brasil em parceria com a Atlântica Hotels International, para combater e prevenir a violência sexual de crianças e adolescentes na região Norte.
As outras duas instituições são: a Associação para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável (ADEIS), com ações em Manaus e Manacapuru e o Movimento República de Emaús – MRE , de Belém do Pará.


Meninas do grupo Jepiara em Cena, de Belém do Pará

Para realizar o projeto Amazonidas, o primeiro passo foi mapear os pontos mais críticos da exploração sexual. “Estamos promovemos a conscientização nas escolas e igrejas, explicando como combater e denunciar o problema”, disse Rakesia. Também foram promovidas reuniões com educadores, líderes religiosos e parcerias com conselhos tutelares e delegacias do município. Em cinco escolas, entre as atividades esportivas e culturais oferecidas aos sábados, estão sendo realizados seminários com professores e pais.

Já a ADEIS trabalha na zona sul de Manaus e em Manacapuru, que fica ao sul no município. Nem a maior enchente dos últimos anos na região foi capaz de deter o projeto Mobiliza. As oficinas lúdicas de formação, para chamar a atenção dos alunos de 14 a 18 anos, estão sendo oferecidas em escolas que não foram tomadas pela Defesa Civil para funcionar como abrigo (uma em Manacapuru e duas em Manaus). “Temos que trabalhar desde já a prevenção, porque com a chegada da Copa do Mundo, as crianças e adolescentes estarão mais vulneráveis”, afirmou a coordenadora da ADEIS, Luceny Freire.

A estratégia de prevenção envolve também a mobilização comunitária na capital Manaus, envolvendo campanhas com panfletos e carros de som, além do atendimento domiciliar, onde explicam aos pais a importância de falar sobre a temática. “De forma geral, as famílias nos recebem bem, mas ainda temos dificuldade com algumas pessoas muito religiosas que não deixam o filho participar, estamos pensando estratégias para resolver isso”, diz Luceny. A coordenadora frisa que o apoio da Childhood Brasil e da Atlântica têm sido muito importante para o fortalecimento da rede de proteção da região.


Projeto do IASVISAM é apresentado em escola de Manaus

Em Belém, no Pará, o teatro é a estratégia usada para chamar atenção e informar sobre a questão do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. O projeto Jepiara em Cena, do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente − CEDECA Emaús, leva informação ao público por meio de um grupo teatral, formado por 22 meninas na faixa de 12 a 17 anos, muitas delas vítimas de violência. Elas participam de todo o espetáculo, desde a elaboração do texto até a representação no palco. “Informamos como agir e denunciar de uma forma acessível para a idade”, afirma a coordenadora do CEDECA, Celina Bentes. A peça é representada para alunos de escolas públicas da região.

Parceria com rede hoteleira



Equipes da ADEIS, Childhood Brasil e Atlantica no lançamento do Projeto Mobiliza


As três instituições do Amazonas e do Pará foram selecionadas entre 22 projetos inscritos em edital promovido pela Childhood Brasil e Atlântica Hotels em 2011, com o objetivo de ampliar o número de ações de proteção de crianças e adolescentes na região Norte. No local, há cinco hotéis administrados pela rede.

Desde 2005, a maior administradora de hotéis de capital privado da América do Sul, e a Childhood Brasil são parceiras na promoção do turismo sustentável e na proteção de crianças e adolescentes contra a exploração sexual. Campanhas de conscientização são realizadas com colaboradores, hóspedes, investidores e fornecedores da rede hoteleira, que até 2011 arrecadou mais de R$ 2,5 milhões para projetos da organização.

http://www.namaocerta.org.br/bol_10102.php

terça-feira, 19 de junho de 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil


12 de junho

Há poucos dias deu-se inicio a semana de combate ao trabalho infantil, realizada pelo Governo do Amazonas. O dia 12 de junho é marcado pela luta e a mobilização mundial para o combate a exploração da mão-de-obra de crianças e adolescentes.

Esta é uma data para a sociedade agir com ações concretas que possam proteger e amparar nossas crianças, combatendo e prevenindo a admissão do emprego e das piores formas de trabalho infantil, que muitas vezes pode envolver abuso físico, psicológico ou sexual. Além do uso de máquinas ou ferramentas perigosas e ambientes com temperaturas extremas as quais nossas crianças e adolescentes são submetidos.


Com o trabalho infantil a infância desaparece. Mais uma vez reforço que proteger nossas crianças e adolescentes é dever de todos nós. Denuncie qualquer forma de abuso e exploração de menores através do disque 181. Não se cale diante deste crime.

Vamos preservar a infância de nossas crianças e construir um mundo cada vez mais cidadão!

Diga não ao Trabalho Infantil!

O Amazonas faz uma das maiores mobilizações de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


18 de maio de 2012

Este dia 18 de maio, é uma data marcada por reflexão e ações de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes em todo o Brasil. E no Amazonas, foi o Dia D, mobilizamos dezenas de milhares para dizer NÃO a este tipo de crime e sensibilizar a sociedade para a importância em denunciar.


Contamos com a presença do lutador amazonense e campeão mundial do UFC, José Aldo, que prontamente aceitou o convite para somar na maior caminhada do País, com o tema: “Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes”. Com esta ação esperamos ajudar a manter a inocência, o sorriso e o brilho no olhar de nossas crianças e adolescentes.

Foi muito a participação de estudantes da rede estadual de ensino, instituições sociais, conselhos tutelares, empresários, órgãos e secretarias que trabalham com o público infanto-juvenil e muitos voluntários. Outros municípios do Amazonas, também fizeram simultaneamente suas manifestações.

Foram mais de 20 mil pessoas que juntos estivemos reunidos na Praça Heliodoro Balbi, também conhecida como Praça da Polícia para mais uma vez unirmos nossas voz e ações para combater e erradicar este mal. O silêncio e a omissão não podem esconder a violência sexual.


A informação é o melhor caminho para que possamos combater os crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes. Não permita que o abuso se esconda em casa, na rua, na internet ou em qualquer outro lugar. Não se cale. Denuncie através do Disk 100 ou Disk 181 (AM). Faça sua parte!

Não fique em silêncio, você não está só nessa luta. Infância e Adolescência seguras e protegidas!

Que esta campanha possa ser vivida diariamente em todo o Amazonas!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O MUNDO CRISTÃO EM FOCO: A mulher incomparável

O MUNDO CRISTÃO EM FOCO: A mulher incomparável: Publicado originalmente em 8 de março de 2012, por Amilton Menezes Postado em: Textos  no site: http://novotempo.com/amiltonmenezes/2012/03/08/a-mulher-incompara...

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Câncer de intestino está ligado à ingestão de carne vermelha, diz estudo


O consumo excessivo de carne vermelha é apontado como fator de risco para vários tumores, mas no caso do câncer de intestino grosso, que já é um dos mais frequentes entre os paulistanos, essa relação se torna mais evidente. É o que mostra uma revisão de seis estudos científicos que será apresentada em junho no congresso da Sociedade Americana de Câncer, nos EUA, sob o comando de Alexandra Paola Zandonai, especialista em enfermagem oncológica pela Universidade de São Paulo (USP).

Em seu trabalho, a profissional observou que a ingestão diária de carne bovina ou suína, independentemente do tamanho da porção, aumentou em até 35% o risco de desenvolver câncer de intestino grosso, ou colorretal, porcentual que sobe para 49% no caso dos embutidos – entre eles salame, salsicha e até peito de peru. Uma solução apontada por ela para amenizar o problema é substituir a carne vermelha pela branca. “Os peixes, principalmente, são ricos em ácidos graxos, benéficos ao corpo”.

Os resultados do trabalho podem ajudar a esclarecer os principais fatores ligados a esse tipo de câncer, pouco explorado em campanhas públicas e cada vez mais comum em locais desenvolvidos. “É a segunda neoplasia com maior incidência no Sudeste e a terceira no país”, frisa o oncologista Samuel Aguiar Júnior, diretor do Núcleo de Tumores Colorretais do Hospital A. C. Camargo.

Entre as paulistanas, esse tipo de tumor só não é mais frequente que o de mama. Nos homens da capital a doença também aparece em segundo lugar, depois do câncer de próstata. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) exclui dessa lista os tumores de pele do tipo melanoma. Os dados do órgão apontam ainda que a incidência do tumor no Estado mudou na última década. Entre os homens paulistas, a taxa de casos novos esperados por 100 mil habitantes passou de 10,5, em 2000, para 26 neste ano. Para as mulheres, nesses mesmos anos, a estimativa de novos diagnósticos foi de 15,4 para 25,6. Além disso, a taxa de mortalidade por neoplasias colorretais também tem crescido.

As informações são do Jornal da Tarde.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2012/04/23/ligado-a-ingestao-de-carne-cancer-de-intestino-avanca.htm

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Como Agir para proteger crianças e adolescentes da violência sexual

Crianças e adolescentes são cidadãos de direitos e em condição especial de desenvolvimento, precisando do apoio, orientação e proteção de nós adultos.

A responsabilidade de proteger meninos e meninas contra crimes como o abuso e a exploração sexuais não é apenas do Estado ou da família, mas de todos nós! Este dever está previsto na Constituição Brasileira!

O abuso é qualquer ato de natureza ou conotação sexual em que adultos submetem menores de idade a situações de estimulação ou satisfação sexual, imposto pela força física, pela ameaça ou pela sedução. O agressor costuma ser um membro da família ou conhecido. Já a exploração pressupõe uma relação de mercantilização, onde o sexo é fruto de uma troca, seja ela financeira, de favores ou presentes. A exploração sexual pode se relacionar a redes criminosas mais complexas e podendo envolver um aliciador, que lucra intermediando a relação da criança ou do adolescente com o cliente.

Não se omita, nem se cale frente a uma suspeita ou caso comprovado de violência sexual infantojuvenil:

(1) Se você é professor e educador e quer saber como pode atuar, Continue Lendo.

(2) Se você já abusou de uma criança, ou se sente impelido a abusar, Continue Lendo.

(3) Se você percebeu que um amigo ou vizinho está passando por uma situação de violência sexual infantojuvenil, Continue Lendo.

(4) Se você acredita que alguém da sua família está sendo vítima de violência sexual, Continue Lendo.

(5) Se você é profissional da área de saúde, e se deparou com um caso de violência sexual, e quer saber como pode atuar, Continue Lendo.

(6) Jornalista, se você quer saber como pode contribuir com sua profissão para a proteção de crianças e adolescentes, Continue Lendo.

+ Internautas, naveguem com segurança.

“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”

Art. 227º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988
Como e onde notificar os casos de violência sexual contra crianças e adolescentes?

* Procure o Conselho Tutelar do seu Município
* Ligue para o Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes: Ligue 100 de qualquer região do Brasil (ligação anônima e gratuita)
* Amazonas - Ligue 181
* Denuncie crimes cometidos por meio da internet por meio do site da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos: www.denunciar.org.br

Outros canais de denúncia:

* Delegacias especializadas em crimes contra crianças e adolescentes no seu Município
* Delegacias comuns (na ausência de delegacias especializadas)
* Polícia Militar – #190
* Ministério Público do seu Estado


(1) Educadores e Professores:

Educadores e professores têm um papel fundamental na proteção e orientação de crianças e adolescentes. Tanto aproveitando a escola como um espaço para discussão de temas importantes, como sexualidade e gênero, quanto observando mudanças de atitudes nas crianças e adolescentes.

O vínculo educador-aluno pode ser um caminho para crianças e adolescentes que vivenciam situações de violência sexual sairem de tais situações.

O professor/educador deve estar atento e preparado para observar sinais de violência e para ouvir os relatos dos alunos. Tanto na abordagem, como na escuta, o profissional deve se sentir capacitado e buscar ajuda de outros profissionais para melhor encaminhar esses casos.



Em caso de suspeita é importante ter um olhar cuidadoso e atento para identificar no comportamento de crianças e adolescentes sinais de violência doméstica e sexual. É importante perceber:

Se houve mudanças bruscas, aparentemente inexplicáveis, de comportamento da criança/adolescente
Mudanças súbitas de humor, comportamentos regressivos e/ou agressivos, sonolência excessiva, perda ou excesso de apetite
Baixa auto-estima, insegurança, comportamentos sexuais inadequados para a idade, busca de isolamento
Lesões, hematomas e outros machucados sem uma explicação clara para terem ocorrido
Gravidez precoce
Doenças sexualmente transmissíveis
Fugas de casa e evasão escolar
Medo de adultos estranhos, de escuro, de ficar sozinho e de ser deixado próximo ao potencial agressor

A identificação precoce da ocorrência da violência é um fator fundamental para a transformação da situação e atenção às pessoas envolvidas. Vale lembrar que é de extrema importância o cuidado ao se levantar estas suspeitas, devendo-se sempre considerar um contexto amplo em que aparecem alguns sinais, que podem ser físicos, comportamentais e/ou sociais.

Importante frisar que este é um fenômeno presente em todas as classes sociais e composições familiares, contrariando mitos de que a violência doméstica e sexual ocorre apenas em famílias pobres e “desestruturadas”.

Quando for abordar ou escutar o aluno, o professor/educador deve:

Demonstrar disponibilidade para conversar e buscar um ambiente apropriado para tanto
Ouvir atentamente, sem interrupções, e não pressionar para obter informações;
Levar a sério tudo o que ouvir, sem julgar, criticar ou duvidar do que a criança diz
Manter-se calmo e tranquilo, sem reações extremadas ou passionais
Fazer o mínimo de perguntas necessário, utilizando linguagem acessível à criança/adolescente
Anotar tudo que lhe foi dito, assim que possível, pois isso poderá ser utilizado em procedimentos legais posteriores
Expressar apoio, solidariedade e respeito, e reforçar que a criança/adolescente não tem culpa do que aconteceu
Explicar à criança/adolescente que será necessário conversar com outras pessoas para protegê-lo(a)
Evitar que muitas pessoas saibam dos acontecimentos, para minimizar comentários desagradáveis e inapropriados, e a estigmatização da criança/adolescente
Se for entrar em contato com a família, é preciso ouvir anteriormente quais são as pessoas que a criança/adolescente aprova como interlocutores
Mostrar-se disponível para novas conversas, sempre que a criança/adolescente precisar


Após a notificação do caso, as vítimas de violência doméstica ou sexual continuarão precisando do acolhimento da escola e de seus profissionais. O canal de troca e comunicação deve permanecer aberto, tomando-se os devidos cuidados com as informações.

A escola também deve trabalhar na perspectiva da prevenção e educar crianças e adolescentes sobre sexualidade, respeitando as características de cada faixa etária e desenvolvendo sua capacidade de falar de situações de perigo e de dizer ‘não’.

Com orientações recebidas na escola, a criança/adolescente pode perceber se está sendo abusada e como se defender. A sexualidade precisa se tornar tema de diálogo, um assunto conversado dentro da escola de forma natural.

Fontes:

Guia de Referência Redes de Proteção na Educação da Childhood Brasil

Entrevista dada pela educadora Rita Ippólito em julho/2010

(2) Se você já abusou de uma criança:

Se você sente desejo ou vontade de abusar sexualmente de crianças e adolescentes, é fundamental pedir ajuda. Há profissionais por todo o Brasil que já aderem à ideia do tratamento a pessoas com esse problema. Violência sexual contra crianças e adolescentes é crime e causa danos morais, físicos e psicológicos irreversíveis, tanto para as vítimas, como também para os autores da violência e para as famílias envolvidas.

Quando não tratado, tanto a possibilidade de cometer a violência pela primeira vez, como também a reincidência nesse tipo de violência são praticamente certas. O tratamento psicológico tem se mostrado altamente eficaz e pode ajudá-lo(a) a se controlar.

Procure os seguintes locais de ajuda e informe-se sobre os programas de atendimento disponíveis:

Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, integrante do Sistema Único de Assistência Social do seu Município
Secretaria de Saúde do seu Município
CEARAS – Instituto Oscar Freire

e-mail: cearas@iof.fm.usp.br

Procure ajuda. Todos perdem com a violência sexual. Você, sua família, as crianças e adolescentes.

Em tempo, lembre-se:

Se você tiver esse tipo de problema, evite estar sozinho com crianças e adolescentes.

Violência sexual é crime, leva à prisão e desperdiça vidas.

(3) Amigos e Vizinhos:

Todos nós convivemos diariamente com muitas pessoas. E de cada uma delas ouvimos diferentes histórias.

Através da sua rede de relacionamento, você pode ouvir ou perceber se alguém próximo está passando por uma situação de violência sexual.

Através da informação, você pode ajudar muita gente!

Em caso de suspeita, observe:

Se houve mudanças bruscas, aparentemente inexplicáveis, de comportamento da criança/adolescente
Mudanças súbitas de humor, comportamentos regressivos e/ou agressivos, sonolência excessiva, perda ou excesso de apetite
Baixa auto-estima, insegurança, comportamentos sexuais inadequados para a idade, busca de isolamento
Lesões, hematomas e outros machucados sem uma explicação clara para terem ocorrido
Gravidez precoce
Doenças sexualmente transmissíveis
Fugas de casa e evasão escolar
Medo de adultos estranhos, de escuro, de ficar sozinho e de ser deixado próximo ao potencial agressor

A identificação precoce da ocorrência da violência é um fator fundamental para a transformação da situação e atenção às pessoas envolvidas. Vale lembrar que é de extrema importância o cuidado ao se levantar estas suspeitas, devendo-se sempre considerar um contexto amplo em que aparecem alguns sinais, que podem ser físicos, comportamentais e/ou sociais.

Importante frisar que este é um fenômeno presente em todas as classes sociais e composições familiares, contrariando mitos de que a violência doméstica e sexual ocorre apenas em famílias pobres e “desestruturadas”.


(4) Familiares:



Não é fácil perceber, aceitar e tomar alguma ação quando se percebe que a violência sexual esta acontecendo dentro de nossa família, muitas vezes dentro de nossas casas.

A decisão de agir em defesa da criança/adolescente é corajosa e importante, acaba revelando segredos da família que muitos preferiam esconder. Mas se você acredita que alguém da sua família esta sendo vítima de violência sexual, e se esse alguém é menor de 18 anos, é imperativo que se tome alguma atitude.

A violência sexual na infância revela situações limite, e rouba uma fase da vida onde medo, violência, tristeza e sexo não deveriam ter lugar.

A complexidade deste fenômeno traz alguns impactos nas relações familiares a saber:

Deturpa as relações sócio-afetivas e culturais entre adultos e crianças/adolescentes ao transformá-las em relações genitalizadas, erotizadas, comerciais, violentas e criminosas;
Confunde, nas crianças e adolescentes violentados, a representação social dos papéis dos adultos, descaracterizando as representações sociais de pai, irmão, avô, tio, professor, religioso, profissional, empregador, quando violentadores sexuais; o que implica a perda da legitimidade e da autoridade do adulto e de seus papéis e funções sociais;
Inverte a natureza das relações adulto/criança e adolescente definidas socialmente, tornando-as desumanas em lugar de humanas; desprotetoras em lugar de protetoras; agressivas em lugar de afetivas; individualistas e narcisistas em lugar de solidárias; dominadoras em lugar de democráticas; dependentes em lugar de libertadoras; perversas em lugar de amorosas; desestruturadoras em lugar de socializadoras. (FALEIROS, 2000, p. 19-20)

Em caso de suspeita, observe:

Se houve mudanças bruscas, aparentemente inexplicáveis, de comportamento da criança/adolescente
Mudanças súbitas de humor, comportamentos regressivos e/ou agressivos, sonolência excessiva, perda ou excesso de apetite
Baixa auto-estima, insegurança, comportamentos sexuais inadequados para a idade, busca de isolamento
Lesões, hematomas e outros machucados sem uma explicação clara para terem ocorrido
Gravidez precoce
Doenças sexualmente transmissíveis
Fugas de casa e evasão escolar
Medo de adultos estranhos, de escuro, de ficar sozinho e de ser deixado próximo ao potencial agressor

A identificação precoce da ocorrência da violência é um fator fundamental para a transformação da situação e atenção às pessoas envolvidas. Vale lembrar que é de extrema importância o cuidado ao se levantar estas suspeitas, devendo-se sempre considerar um contexto amplo em que aparecem alguns sinais, que podem ser físicos, comportamentais e/ou sociais.

Importante frisar que este é um fenômeno presente em todas as classes sociais e composições familiares, contrariando mitos de que a violência doméstica e sexual ocorre apenas em famílias pobres e “desestruturadas”.

A família também pode ter atitudes preventivas para evitar a ocorrência de abusos:

A comunicação com a criança/adolescente deve ser dar além dos verbos e de seus significados e deve-se criar uma escuta neutra e confiável. A importância de ouvir seu relato, sua palavra ou seu silêncio, poderá criar uma nova forma de comunicação. Criar um vínculo de confiança é importante para que saibam que podem procurá-lo(a) para perguntar ou contar algo sem tomar ‘bronca’ ou serem criticados.
Converse sobre sexualidade com seus filhos, ensinando-os a gostar do corpo e a respeitá-lo. Explique que o corpo precisa ser cuidado e que deve se ter cuidado se alguém tentar tocá-lo, inclusive as partes íntimas; ou ainda pedir para fazer coisas no seu corpo ou no de outra pessoa.
Procure conhecer os amigos de seus filhos e suas famílias, e oriente as crianças e adolescentes a não ficarem isoladas, procurando ficar em grupo.Fonte: Entrevista da psicanalista Graça Pizá para a Childhood Brasil e http://www2.uol.com.br/vyaestelar/abuso_sexual_criancas.htm

Crianças e adolescentes são cidadãos em condição especial de desenvolvimento, que precisam do apoio e proteção dos adultos. A responsabilidade de protegê-los contra a violência sexual não é apenas do família ou do Estado, mas de todos nós.

(5) Profissional de Saúde:


Profissionais de saúde que atendem crianças e adolescentes, seja em caráter emergencial ou regular, têm um papel fundamental na identificação de sinais e encaminhamento dos casos de violência sexual.

Por falta de treinamento especializado e informação, muitos profissionais da área acreditam que não devam se envolver com os casos de abuso sexual infantojuvenil, mas apenas tratar os danos físicos e psicológicos resultantes deste tipo de violência. Desde 2001, no entanto, portaria do Ministério da Saúde tornou a notificação destes casos obrigatória. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também prevê que, além de ser responsável pela comunicação dos casos identificados de violência sexual, o profissional de saúde deve dar proteção às vítimas e o apoio necessário às suas famílias.

O relacionamento do profissional de saúde com as famílias das vítimas de violência sexual é fundamental, não só para colher dados relativos aos pacientes, mas também para estabelecer parcerias no intuito de promover os cuidados necessários no tratamento dos agravos e na proteção contra episódios reincidentes.

Cabe ao médico/enfermeiro contribuir para que haja maior integração entre as instituições de saúde e as instâncias legais, em especial o Conselho Tutelar, para melhorar a assistência às vítimas de abuso sexual.

Como atender

Seja imparcial, evite julgamentos e tom acusatório, mesmo quando identificar algum familiar como agressor
Tenha paciência e agilize os exames da vítima, que muitas vezes já passou por uma peregrinação por locais de atendimento
Procure minimizar a exposição da criança, evitando sua revitimização e entreviste os cuidadores separadamente
Trate a criança com carinho, dignidade e respeito, sem expressar piedade, passe confiança para ela se soltar e contar o caso
Os cuidadores também precisam se sentir acolhidos e ouvidos com calma, pois o trauma de um abuso sexual desestrutura toda a família
Procure a orientação de uma rede bem articulada de atendimento, ouvindo a opinião de outros especialistas
Sempre que necessário, solicite a avaliação dos casos por outros profissionais para confirmar a suspeita de abuso
Notifique os casos às autoridades competentes
Casos de abuso sexual, mesmo que não haja estupro, devem ser comunicados
Não encaminhe as vítimas ao Instituto Médico Legal, que é um lugar muito agressivo para a criança: hoje a Justiça já aceita, como relatório do caso, um comunicado do profissional de Saúde ao Conselho Tutelar
Deixe claro para a criança que ela não tem culpa do que aconteceu e que, para que ela seja protegida, precisará conversar com outras pessoas
Mostre-se disponível para novas conversas ou outros tipos de auxílio que a criança precisar
Família e criança precisam ser encaminhados para a assistência social e psicológica
Colher exames para evitar doenças sexualmente transmissíveis (DST), incluindo a Aids, com administração de medicamentos nas primeiras 72 horas após a agressão

Sinais e sintomas

Marcas pelo corpo, lacerações, hematomas ou outras lesões genitais sem trauma acidental que os justifiquem
Corrimento, hemorragia vaginal ou retal, ardência e infecção
Presença de sêmen na roupa, boca ou genitais
Doenças sexualmente transmissíveis
Gravidez na infância ou adolescência
Mudança de comportamento e queda no rendimento escolar
Perda ou excesso de apetite
Agressividade, choro, isolamento social, insegurança e alterações de sono
Baixo rendimento escolar
Retrocesso no desenvolvimento (voltar a agir como bebê)
Interesse súbito e incomum por questões sexuais, masturbação compulsiva
Medo de adultos estranhos, de escuro, de ficar sozinho e de ser deixado em determinados lugares e/ou próximo a determinada pessoa
Dificuldade para se movimentar e sentar
Roupas íntimas destruídas, sujas ou manchadas de sangue
Sentimento de inferioridade e necessidade de agradar

Fonte: Redes de Proteção na Educação (Childhood Brasil)

Consultoria: Ana Cristina Paixão, médica responsável pelo atendimento ginecológico infanto-puberal do Instituto Fernandes Figueira (IFF), unidade materno-infantil da Fiocruz.

(6) Jornalista:

O jornalista tem um papel muito importante na sociedade. Quando falamos dos direitos das crianças e dos adolescentes, esse papel vem carregado de uma imensa responsabilidade. É fundamental denunciar abusos e violências, a omissão e negligência frente a estes crimes, além de cobrar políticas públicas eficientes. Também é fundamental informar caminhos para a prevenção, punição do agressor e ação das instituições de proteção e atendimento às vítimas.

Mas as matérias devem ser produzidas com alguns cuidados. Principalmente quando o assunto é violência sexual, um assunto incômodo e delicado, muitas vezes acobertado por pactos de silêncio, descaso e tabu.

Uma postura comprometida e ética do profissional de comunicação não se restringe ao simples registro e denúncia dos fatos, passando pelo aprofundamento no tema, numa abordagem sob o olhar dos direitos humanos.

Retratar os personagens preservando sua imagem é um desafio na cobertura jornalística e talvez seja um dos motivos desta ainda ser uma pauta pouco divulgada, principalmente em televisão. Com criatividade, no entanto, é possível fazer um bom trabalho de conscientização da sociedade sem revitimizar as crianças e adolescentes que sofreram violência.

Dicas para uma boa reportagem

Invista na qualidade de informação para mobilizar a sociedade na busca de soluções
Ouça todos os lados da história (vítimas, agressores, familiares, especialistas, mediadores), com pontos de vista divergentes.
Ofereça serviços (como denunciar, indicar instituições que oferecem apoio, serviços especializados e ONGs.).
Trate as crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual respeitando sua condição de pessoa em desenvolvimento.
Produza discurso ético e contextualizado na reportagem, com linguagem acessível.
Discuta o sistema de recuperação de agressores e de assistência às vítimas.
Acompanhe o inquérito policial e atualize a população sobre os desdobramentos do caso.
Consulte os especialistas e autoridades responsáveis pelo problema, mas fuja da cobertura baseada apenas em boletins de ocorrência.
Utilize linguagem didática e adequada para a faixa etária ao abordar o assunto em suplementos infantis e juvenis
Aprofunde a cobertura e amplie a repercussão do caso com suítes (continuação das matérias do mesmo tema)
Apure o que há por trás do abuso sexual (valores culturais, questões socioeconômicas, de gênero e etnias, problemas de educação e saúde).
Leia publicações especializadas e participe de encontros e seminários para se aprofundar no tema.
Analise o que leva a sociedade a interpretar erroneamente a questão da culpabilidade da vítima.

Equívocos da imprensa

Crimes sexuais contra crianças e adolescentes têm forte apelo emocional e levantam a ira da opinião pública. Os profissionais de imprensa, no entanto, devem redobrar a atenção ao tratar de suspeitas e acusações de abuso e exploração sexual para que não cometam equívocos na cobertura jornalística.

Cuidado com sensacionalismo e julgamento precipitados, que podem ocasionar sérios danos à imagem e à integridade física de uma pessoa. O acusado só pode ser considerado agressor em casos de flagrante, de confissão ou quando a sentença já estiver determinada.

Nunca use crianças e adolescentes em reportagens se for para perguntar sobre a violência sofrida. Isso gera revitimização e sofrimento, além de uma exposição desnecessária na mídia que pode, até mesmo, colocar a vida delas em risco. Mesmo que o nome, imagem e voz sejam preservadas, há outras informações como cidade, rua, fachada da residência, etc., que podem identificar a vítima, violando os seus direitos.

Cuidado com imagens e palavras

Para quem trabalha com filmagem ou fotografia, um dos grandes desafios é como retratar os entrevistados. Assim como a palavra mal empregada, a imagem também pode reforçar preconceitos e tabus.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a preservação da imagem. Muita gente acaba lembrando da tarja preta nos olhos, nestes casos, mas este recurso não deve ser utilizado, porque costuma estar relacionado com a marginalidade e não impede o reconhecimento da pessoa.

A reportagem pode ser ilustrada usando o bom senso e a criatividade por meio de outros recursos técnicos como:

Desfocalização e distorção da voz
Usar imagens de partes do corpo isoladas, como mãos e pés
Imagens de objetos e situações que remetam à infância
Silhuetas refletidas em superfícies capazes de distorcer formas
Sombras explorando perfil

Mas lembre-se, evite perguntar sobre a violência sofrida, ainda que se preserve a imagem da criança ou adolescente.

Para os textos jornalísticos, a terminologia usada exige muita atenção para não apelar para o sensacionalismo e não prejudicar o entendimento do fenômeno.

Não confunda notificação (a comunicação de uma situação de maus-tratos para o Conselho Tutelar ou para uma Vara da Infância e Juventude) com denúncia (quando o promotor de justiça formaliza a acusação, dando início a uma ação penal).
Meninos e meninas são sempre vítimas exploração sexual e nunca de prostituição, que é exercida apenas a partir da escolha consciente de adultos que conhecem as conseqüências de comercializar o próprio corpo.
O termo menor também não deve ser utilizado para falar sobre crianças e adolescente. Veja outros termos no Glossário.

Os jornalistas também têm a oportunidade de aprimorar o seu trabalho de informar e sensibilizar a sociedade, apresentando propostas de reportagem sobre o abuso sexual e a exploração infantojuvenil, no Concurso Tim Lopes de Investigação Jornalística. Promovido a cada dois anos através da parceria entre a Chilhood Brasil e a Agência de Notícias dos Direitos da Infância – ANDI, premia projetos de pauta sobre o assunto, com o objetivo de estimular a imprensa a contribuir para a ampliação e qualificação da cobertura, dando ênfase à discussão das políticas públicas para a prevenção e o atendimento dos meninos e meninas vítimas desta violação de direitos.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Decisão do STJ sobre garotas prostituídas vai contra o Estatuto da Criança e do Adolescente


“Ficamos perplexos com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no caso das três adolescentes”, declara Itamar Gonçalves, Gerente de Programas da Childhood Brasil, em relação ao fato de o STJ ter inocentado ontem um acusado de estuprar garotas prostituídas menores de 14 anos.
“Houve uma inversão de papéis: o adulto é quem deve proteger as crianças e adolescentes. Neste caso, o acusado se transformou em vítima e as meninas em culpadas.” A Childhood Brasil reconhece esta decisão do STJ como contrária ao que está determinado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e também à Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança. “É um retrocesso que prejudica o trabalho de organizações que atuam na defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes”, completa Itamar.


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quinta-feira, 22 de março de 2012

Conheça os danos que o refrigerante provoca no organismo


Há indicações de que refrigerantes de cola podem prejudicar o esperma e até causar paralisia muscular. Além de potencialmente causarem tantos problemas, podem ser viciantes.

[ASR] Mesmo que você não saiba por que, com certeza sabe que refrigerante não faz bem. Desprovido de qualquer valor nutricional, essa água açucarada engorda, leva à obesidade e diabetes, além de outros vários males que não recebem muita atenção nas discussões de saúde, mas que listamos aqui na esperança de lhe recrutar para o lado do suco natural, chá e outras bebidas mais saudáveis. Confira:


1 - Envelhecimento acelerado


Normal, diet, light ou zero, todos os refrigerantes de cola contêm fosfato, ou ácido fosfórico, um ácido que dá ao refri seu sabor típico e aumenta seu tempo de prateleira. Embora ele exista em muitos alimentos integrais, tais como carne, leite e nozes, ácido fosfórico em excesso pode levar a problemas cardíacos e renais, perda muscular e osteoporose, e um estudo sugere que poderia até provocar envelhecimento acelerado.

O estudo, publicado em 2010, descobriu que os níveis de fosfato encontrados em refrigerantes fizeram com que ratos de laboratório morressem cinco semanas mais cedo do que os ratos cujas dietas tinham níveis normais de fosfato. Pior ainda é a tendência preocupante dos fabricantes de refrigerantes de aumentar os níveis de ácido fosfórico em seus produtos ao longo das últimas décadas.


2 - Pode causar câncer

Em 2011, a instituição sem fins lucrativos Centro de Ciência para o Interesse Público solicitou à Administração de Alimentos e Drogas americana para proibir o corante artificial caramelo usado para fazer Coca-Cola, Pepsi e outros refrigerantes marrons. O motivo: dois contaminantes na coloração, 2-metilimidazole e 4-metilimidazol, que já causaram câncer em animais. De acordo com uma lista proposta na Califórnia de 65 de produtos químicos conhecidos por causar câncer, apenas 16 microgramas por pessoa por dia de 4-metilimidazol é o suficiente para representar uma ameaça de câncer. Qualquer refrigerante (normal, diet, zero) contêm 200 microgramas por 570 ml.


3 - Dentes podres e problemas neurológicos


Nos EUA, dentistas até deram o nome de um refrigerante (boca "Mountain Dew") para uma condição que eles vêem em um monte de crianças que o bebem demais. Elas acabam com a boca cheia de cáries causadas por níveis de açúcar em excesso.

Além disso, um ingrediente chamado óleo vegetal bromado, ou BVO, adicionado para evitar que o aroma separe-se da bebida, é um produto químico industrial usado como retardador de chamas em plásticos. Também encontrado em outros refrigerantes e bebidas esportivas baseados em citros, o produto químico tem sido conhecido por causar distúrbios de memória e perda nervosa quando consumido em grandes quantidades. Os pesquisadores também suspeitam que o produto químico se acumula na gordura do corpo, podendo causar problemas de comportamento, infertilidade e lesões nos músculos do coração ao longo do tempo.


4 - Latas tóxicas

Não é apenas o refrigerante que causa problemas. Quase todas as latas de alumínio de refrigerante são revestidas com uma resina chamada bisfenol A (BPA), usada para impedir os ácidos do refrigerante de reagir com o metal. BPA é conhecida por interferir com os hormônios e tem sido associada a tudo, de infertilidade a obesidade a algumas formas de câncer. E, enquanto a Pepsi e a Coca-Cola estão atualmente envolvidas em uma batalha para ver qual empresa pode ser a primeira a desenvolver uma garrafa de plástico 100% baseada em plantas que elas estão divulgando como "sem BPA", nenhuma empresa está disposta a retirar a substância das latas de alumínio.


5 - Poluição da água


Os adoçantes artificiais utilizados em refrigerantes diet não quebram em nossos corpos, e nem o tratamento de águas residuais consegue separá-los antes que entrem nos cursos de água. Em 2009, cientistas suíços testaram amostras de água tratada, rios e lagos na Suíça e detectaram níveis de acessulfame K, sucralose e sacarina em todos, substâncias usadas em refrigerantes diet. Um teste recente em abastecimentos de água municipal nos EUA também revelou a presença de sucralose em todos os 19 estudados. Não está claro ainda o que esses níveis encontrados podem fazer com as pessoas, mas pesquisas anteriores concluíram que a sucralose em rios e lagos interfere com os hábitos de alimentação de alguns organismos.

Bônus


Há indicações de que refrigerantes de cola podem prejudicar o esperma e até causar paralisia muscular. Além de potencialmente causarem tantos problemas, podem ser viciantes.

Fonte: Hypescience.

Saiba se alimentar e evite doenças

Saiba se alimentar e evite doenças


Caracterizado pelo nascimento de frutos, clima seco e temperatura fria, o outono está presente durante os meses de março a junho. É nessa época do ano que principalmente pessoas com doenças crônicas, como asma, bronquite e que possuem problemas respiratórios precisam ter mais cuidados com a saúde.

Por isso, é preciso ter uma alimentação diferenciada e capaz de suprir as necessidades que o corpo precisa durante esse período

O nutricionista Ricardo Vargas dá algumas dicas para você preservar sua saúde nesse outono:

- Reduza o consumo de laticínios e derivados. Eles aumentam a produção de muco no pulmão, o que facilita o aparecimento de problemas respiratórios.

- Aumente o consumo de frutas, fonte de vitamina C. A vitamina C é importante para o aumento do sistema imunológico, prevenindo quanto aos problemas respiratórios.Você encontra vitamina C em frutas como acerola, limão, morangos, couve, mamão, melão, manga, ervilha e outros.
- Coma mais alimentos que possuam zinco e selênio como cereais integrais, feijões, nozes e castanha-do-pará. Eles são antioxidantes, melhoram o sistema imunológico e são encontrados em grande quantidade nas castanhas.

- Utilize óleos de boa qualidade. A linhaça é um alimento rico em ômega 3 , que diminui as reações inflamatórias do organismo, melhora o sistema imunológico e previne dos riscos de doenças cardiovasculares. Com a diminuição da temperatura ocorre um aumento da pressão sanguínea então também é necessária a preocupação com o sistema cardiovascular.


- No fim do dia é necessário fazer o uso de algum caldo quente. As sopas possibilitam a utilização de várias verduras, que por sua vez, possuem uma quantidade de vitaminas e minerais.


- Não deixe de consumir o pão integral, ele é fonte de vitamina do complexo B, que melhora seu sistema imunológico e faz comque seu organismo e metabolismo funcionem bem nesse período de transição.

- Conforme a temperatura vai baixando, é necessário gastar mais calorias para manter a temperatura corporal, isso faz com que surja mais fome. A deficiência de vitaminas do complexo B pode fortalecer os depósitos de gordura no período do inverno. Você encontra as vitaminas do complexo B em grãos e cereais integrais como arroz integral, lentilhas, feijões, soja, verduras, nozes, sementes e frutas secas.

- Consuma alimentos crus. Eles são fontes de vitaminas, minerais e fibras. Em épocas de temperaturas mais amenas, as pessoas costumam procurar os pratos mais calóricos, porém, geralmente eles são pobres em fibras. Eles podem induzir o aparecimento de problemas do trato gastrointestinal, como constipação intestinal e outros mais graves.